terça-feira, 30 de setembro de 2008

Saiba quem são:

Margot Pavan

Margot Pavan nasceu em Santo André (SP), filha única, ainda criança mudou –se para cidade de Riberão Pires.



Bacharel em Filosofia e mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Foi durante a graduação que Margot ganhou de seu pai, engenheiro, seu primeiro computador, motivo pelo qual entrou no núcleo de informática da POLI (USP).



Em 1994, Pavan, foi para o Grupo Folha e no ano de 1995 recebeu o Prêmio Folha no projeto “Folha Informações Esporte” na categoria serviço. Fez parte da equipe que fundou o UOL e gerenciou toda a criação dos produtos interativos do portal entre eles a Sala de Bate Papos, permanecendo até 2005. “É maravilhoso ver que em uma sala de bate papo às pessoas se conhecem e muitas vezes casam e têm filhos é surpreendente”, afirmou Pavan, que confessou já ter recebido até um ultra-som do bebê de um casal, que se conheceu na sala de bate papo.



Liderou ainda a criação dos premiados sites oficiais da XXIII e XXIV Bienais Internacionais de São Paulo.



No portal IG foi responsável pelo conteúdo do ‘‘Second Life’’ (Segunda Vida), universo virtual no qual os usuários para participar criam avatares (personagens) e constroem ambientes e objetos, interagindo com outros membros do mundo 3D.



Atualmente, está na Abril.com gerenciando o desenvolvimento de Mídia Digital e leciona “Hiper Mídia e Interatividade” e "Produção Cultural Online" nos programas de pós-graduação e no curso de Design Gráfico no Centro Universidade Belas Artes de São Paulo.



Quando questionada sobre um possível sonho que gostaria de realizar, a atual gerente contratada da Abril, disse que queria ter mais tempo para ir viajar “gostaria de viajar mais, conhecer a Índia que ainda não conheço. Acho que conhecer outros povos é uma experiência incrível”.



Por ser uma pioneira no quesito jornalismo participativo, Margot Pavan é um exemplo a ser seguido por todos aqueles que admiram ou querem seguir carreira na área, de fala calma e muito clara, Margot cativa por sua simpatia e profissionalismo.



Equipe de reportagem: Juliana Thaís Regueira, Marcio Augusto, Mariana Augusto, Priscila de Sousa, Tabata Dias, Thaís Morrone, Suzi Mayumi



Ana Lúcia Araújo

Ana Lúcia Araújo formou-se em jornalismo pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo) em 1996. Araújo trabalha com jornalismo on-line e internet participativa desde 1999. Já participou do site UOL, integrou a equipe criadora da página Folha Online e hoje atua como editora de conteúdo e home page do Limão, pertencente ao grupo Estado. O portal é o primeiro experimento do Grupo focado no público jovem: “O Limão tenta buscar o público jovem de maneira inusitada. Em outubro faremos um ano e temos cerca de 350 mil pessoas cadastradas”, disse Araújo.

A jornalista ainda colabora com o blog Intermezzo além de possuir dois blogs pessoais, Orkut e Twitter.

As paixões pelo jornalismo digital e pela possibilidade de integrar diversas pessoas em um só lugar fazem com que Ana passe por cima dos milhares de processos recebidos. “Trabalhar com internet ainda é difícil. Se duas meninas de quinze anos brigam por um bate-papo, a culpa também é nossa”.

Ana Lu (seu nickname) esbanja simpatia e uma consciência de que a internet, seu meio preferido de trabalho, é o que há de mais importante para a imprensa de hoje.

Equipe de reportagem: Gabriela Soares, Luana Arrais, Raphael Calles, Larissa Armani



Ricardo Fotios

Ricardo Fotios tem uma trajetória nada convencional no jornalismo. Formado em letras no final da década de 80, diz que gostava mesmo era de escrever. Fotios considera que o jornalismo é que optou por ele, “de repente fui convidado para fazer um free lance do Diário do Grande ABC, não foi uma coisa planejada. Ah! Eu quero ser jornalista, não foi assim. Foi gradativamente. Eu ainda estou aprendendo”, conta.
Então, já inserido no meio jornalístico há mais de 20 anos, Fotios resolve se graduar na profissão, concluindo o curso na Universidade Metodista, em 2006.
O jornalista tem passagem por diversos meios de comunicação. Já atuou em jornais como o Diário do Grande ABC e a Folha de São Paulo, trabalhou como editor-assistente da revista Contigo! , e foi correspondente da Olimpíada de Sydney em 2000 e do Fórum Mundial das Culturas, em Barcelona, no ano de 2004. Atualmente é gerente das estações UOL mail e Bate- papo UOL, gerente de conteúdo dos portais BOL e ZIP e ministra aulas de Jornalismo Online na Universidade Metodista.
Fotios, juntamente com Margot Pavan e Ana Lucia Araújo, convidadas da noite de 24 de setembro para o painel sobre Jornalismo Participativo, fez parte do inicio da Folha Online e do site OUL. Ele comenta que desde os tempos do Diário do Grande ABC, quando implantaram um computador precário na redação, desses que só faziam pesquisas, o interesse por aquele novo equipamento já foi muito grande. Fotios lembra que quando trabalhava na editora Abril passava mais tempo na Internet do que fazendo reportagens.
Sobre a questão da Internet acabar com o jornalismo impresso, o professor comenta: “os meios podem acabar independentemente da Internet. Vamos imaginar um mundo em que não haja Internet e que acabaram as árvores. Não tem papel, então não é a Internet que vai acabar com o impresso, existem outras questões. Eu não acho que uma mídia acaba com a outra.” Para ele a verdadeira convergência se dará através do celular, “o aparelho móvel na minha opinião é uma profecia. Você vai ter Internet, televisão, rádio, vai ler o seu jornal preferido, vai poder falar com as pessoas, vai poder fazer compras. Esse é o aparelho que vai ter a convergência, não é o computador.”
Fotios é a favor da expansão da Internet, seja pelo acesso gratuito, seja pelas melhorias no sistema de banda larga brasileiro, porém defende que o jornalista não pode se sentir prejudicado na formação de conteúdo por causa de nenhuma tecnologia, para ele quem gera a demanda tecnológica são os jornalistas e usuários, jamais o contrário.
Quando perguntado sobre suas ambições no jornalismo, humildemente nos conta: “Eu tive a sorte de fazer muitas coisas muito cedo. Não é exatamente sorte, mas...” Logo se aproxima uma câmera de TV e um microfone, percebemos que o tom de voz do professor muda um pouco: “eu tenho um problema com TV, é só ver um microfone que eu já começo a tremer, as idéias saem da cabeça, dá um branco. Talvez seja essa uma ambição no jornalismo: ter menos medo de microfone e câmera.”
De fotos Fotios não tem medo, porém é difícil conseguir um momento em que ele fique parado, isso retrata um pouco a sua personalidade agitada e “plugada” a todos os movimentos ao seu redor.
Escrito por: Amanda Name, Juliana Amaral, Julio Rodrigues, Raquel de Carvalho, Rafael Gaspar, Suellen Smosinski e Wendell Dias.



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